Bem-estar e Saúde
O que é microbioma da pele?
Você já ouviu falar sobre microbioma cutâneo? Formado por bactérias, fungos e vírus, esse é um dos principais organismos vivos que protegem a nossa pele.
Amanda Lôbo
Atualizado há 1 ano • 4 min de leitura
Não é todo mundo que sabe disso, mas na nossa pele vivem milhares de bactérias, fungos e vírus. Isso pode parecer assustador, mas não, pelo contrário, esses pequenos organismos, juntos, formam o microbioma cutâneo, uma espécie de barreira protetora da pele essencial para a saúde dos nossos tecidos e que protege contra a hipersensibilidade, o ressecamento e outras condições. Entenda melhor o assunto.
Afinal, o que é microbioma cutâneo?
Microbioma cutâneo é uma espécie de ecossistema existente na pele, onde coexistem bactérias, fungos e vírus que protegem aquela região. A Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional do Rio de Janeiro (SBD-RJ) explica:
Nossa pele é habitada por milhares de bactérias, fungos e vírus que formam o chamado microbioma – cuja principal função é proteger nosso organismo de doenças e outros problemas como ressecamento e hipersensibilidade. Esse ecossistema cutâneo é formado por pequenos organismos que desenvolvem uma espécie de barreira de proteção, mantendo o pH da pele em equilíbrio e prevenindo o surgimento de germes patogênicos. Esses microrganismos são chamados de comensais, ou seja, que vivem associados a outro organismo, mas sem prejudicá-lo (...).
O termo "microbioma" é normalmente utilizado como sinônimo de "microbiota", sendo que este pode aparecer como uma denominação mais ampla (ainda que correspondente) para situações mais específicas como a de um determinado local do nosso corpo.
Até então pouco explorado, o tema foi colocado em pauta pelo projeto global Microbioma Humano, que chamou atenção para a complexidade de micróbios que coexistem com a gente no dia a dia. Nos estudos do projeto, foram identificadas mais de 500 espécies diferentes de organismos vivos existentes na nossa pele.
A partir dessa descoberta, iniciaram-se os estudos para entender a função e os benefícios desse ecossistema para a pele e para o corpo em geral. A certeza que fica é de que o interesse e a necessidade de conhecer mais sobre esse assunto é essencial e está só começando.
A importância do equilíbrio do microbioma da pele
Pronto, não foi tão complicado assim entender o que é o microbioma cutâneo, certo? Mas, e agora? O que fazer com essa informação? Sem dúvidas a conclusão que chegamos aqui juntos é de que manter o equilíbrio desse ecossistema é fundamental para a manutenção da saúde da pele.
Quando o microbioma da pele entra em desequilíbrio, problemas como ressecamento, vermelhidão, irritação, hipersensibilidade, acne, e até mesmo dermatite, podem aparecer. Manter esse ecossistema equilibrado irá evitar efetivamente esses problemas, de uma vez só.
Logo, você deve estar se perguntando: o que pode afetar o microbioma cutâneo? A resposta envolve alguns fatores, como por exemplo: carência de uma alimentação saudável, alguns hábitos de higiene e banho, uso de determinados sabonetes, produtos e outros cosméticos que removem a barreira protetora da pele.
Na pior das hipóteses, a alteração ou redução da proporção exata dos microrganismos, que fazem parte dessa barreira protetora, é condição suficiente para permitir a entrada e a proliferação de infecções e outras doenças.
Como restaurar o microbioma da pele?
Com todo esse volume de informações você pode estar preocupada sobre esse desequilíbrio, certo? Mas, a boa notícia é que, se você está sofrendo as consequências disso ou quer se prevenir, existem algumas medidas de como proteger o microbioma da pele:
- Adquira o costume de tomar banhos mais rápidos e com a água em temperaturas mornas;
- Utilize sabonetes que mantenham o pH e a hidratação natural da sua pele;
- Mantenha sua pele sempre hidratada, assim ela se tornará um ambiente propício para a proliferação de microrganismos bons;
- Se por acaso você já possui pré-disposição à pele sensível, escolha tratar a sua pele com cosméticos específicos para restauração e manutenção da barreira protetora da pele;
- Evite utilizar produtos agressivos à pele, como os que contém álcool, ácidos em excesso, petrolatos ou substâncias bactericidas;
- Mantenha um estilo de vida saudável. A má alimentação, o sedentarismo e o mal estar psicológico influenciam diretamente na saúde cutânea.
Essas são algumas das recomendações da SBD-RJ para auxiliar na manutenção e na restauração do microbioma da pele. Ainda assim, é essencial que você mantenha um acompanhamento regular com o dermatologista e com a sua profissional de estética de confiança, são eles quem vão te ajudar no melhor tratamento e na rotina ideal de cuidados com a pele.
Cosméticos aliados na proteção do microbioma cutâneo
Bons aliados na proteção, restauração e manutenção do microbioma da pele, os cosméticos nanotecnológicos que possuem ativos específicos para essa função têm feito sucesso no universo da estética. Isso porque eles são capazes de oferecer resultados perceptíveis e satisfatórios, desde que possuam fórmulas que atuam de forma eficiente na barreira protetora da pele.
Aqui obtivemos sucesso nesse tipo de tratamento com produtos como o Favos Nano Sérum Antiage de Mel, um sérum desenvolvido com o ativo Black BeeOme™️, um elixir obtido através do mel de uma abelha de espécie rara e fermentado com a bactéria Zyomonas Mobiliselixir, proveniente do néctar dessa abelha.
Esse é um sérum que promove redução dos sinais visíveis de envelhecimento, regeneração rápida da flora da pele e ainda restaura a barreira cutânea, garantindo preenchimento facial e minimizando rugas e linhas de expressão. Com o uso contínuo, os poros são fechados e a hidratação se mantém, preservando o microbioma da pele e prevenindo contra ressecamento e desidratação.
Referências
SBD-RJ. Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Rio de Janeiro. O que é microbioma da pele?. Disponível em: https://sbdrj.org.br/o-que-e-o-microbioma-da-pele/. Acesso em jun.2022.
DAGNELIE, Marie-Ange; MONTASSIER, Emmanuel; KHAMMARI, Amir; MOUNIER, Carine; CORVEC, Stéphane, DRÉNO, Brigitte. Inflammatory skin is associated with changes in the skin microbiota composition on the back of severe acne patients. Disponível em: https://doi.org/10.1111/exd.13988. Acesso em jun.2022.
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