
Universo da Estética
Descamação da pele após o peeling: o que ela realmente revela sobre os resultados
Descubra o que está por trás da descamação nos peelings e por que resultados seguros vão muito além da intensidade da renovação da pele.

Ingridy Sousa
Atualizado há 8 horas • 4 min de leitura
Durante muito tempo, a descamação da pele foi considerada o grande termômetro de um peeling eficaz. Muitos profissionais acreditavam que quanto mais a pele “descascava”, mais intensa era a renovação e, portanto, melhores seriam os resultados. Mas com os avanços da cosmetologia e da biotecnologia, essa ideia foi definitivamente superada.
Hoje, entendemos que a descamação visível é apenas uma das possíveis respostas cutâneas, e não o fator determinante de um bom tratamento. É perfeitamente possível alcançar resultados expressivos em textura, luminosidade e uniformidade da pele sem que ocorra descamação aparente.
Neste artigo, vamos explorar o que realmente acontece na pele durante um peeling, por que algumas peles descamam e outras não, e como orientar o paciente para garantir uma recuperação segura e eficaz.
O que é, de fato, a descamação pós-peeling
A pele se renova naturalmente a cada 28 dias, mas esse processo pode ser acelerado por procedimentos como os peelings, que utilizam ativos químicos, enzimáticos ou biotecnológicos para promover a renovação controlada das camadas epidérmicas.
A descamação visível ocorre quando há o desprendimento das células superficiais da epiderme, algo semelhante ao que o corpo já faz naturalmente, mas de maneira mais rápida e concentrada. No entanto, o fato de essa descamação ser visível ou não depende de muitos fatores, como o tipo de ativo, a profundidade de ação e, principalmente, a resposta individual da pele.
Quando o peeling é mais controlado e age nas camadas internas, a renovação é microscópica: invisível a olho nu, mas altamente eficaz. A estrutura da pele é reorganizada, há estímulo de proteínas essenciais (como colágeno e elastina) e melhora na textura e luminosidade, mesmo sem qualquer sinal de descamação aparente.
Por que nem toda pele descama da mesma forma
A intensidade da descamação não segue um padrão fixo. Cada pele possui características próprias (espessura, nível de hidratação, sensibilidade e histórico de tratamentos) que determinam sua resposta ao protocolo.
Veja alguns fatores determinantes:
- Tipo de peeling e concentração do ativo: ácidos mais potentes ou peelings físicos podem promover descamação intensa; já os peelings biotecnológicos ou enzimáticos atuam em níveis mais controlados, sem comprometer a integridade da barreira cutânea;
- Frequência de tratamentos: peles que passam por protocolos regulares de renovação costumam descamar menos, pois já apresentam um ciclo de renovação mais equilibrado;
- Cuidados home care: o uso de cosméticos restauradores e hidratantes ajuda a modular a resposta da pele, evitando reações exageradas.
Descamar não é sinônimo de resultado
Um erro comum entre profissionais é associar intensidade da descamação com eficácia do peeling. No entanto, a ciência estética moderna já provou que o real resultado está no equilíbrio funcional da pele.
Peelings modernos, especialmente os de base nanotecnológica e biotecnológica, conseguem atingir camadas profundas sem provocar agressão visível, estimulando processos metabólicos e bioquímicos de regeneração cutânea.
Os benefícios reais, mesmo sem descamação aparente, incluem:
- Estímulo da renovação celular e síntese de colágeno;
- Uniformidade no tom e textura da pele;
- Reforço da barreira cutânea e aumento da hidratação;
- Redução de reações de sensibilidade;
- Recuperação do viço e da luminosidade natural.
A ausência de descamação não significa ausência de resultado: significa equilíbrio e regeneração controlada; uma resposta adaptativa da pele. O que define a eficácia de um peeling é a concentração dos ativos utilizados na fórmula.
Black Secret Peeling Facial: um novo padrão de resultado
Entre os protocolos de peeling avançados disponíveis no mercado, o Black Secret Peeling Facial representa o equilíbrio perfeito entre eficácia e segurança.
Sua tecnologia foi desenvolvida para promover a descamação controlada e inteligente, respeitando a fisiologia da pele e reduzindo o risco de sensibilização. O protocolo em duas fases combina esfoliação física, química e enzimática e um blend poderoso de ativos clareadores que proporcionam:
-
Rejuvenescimento visível da pele;
-
Melhora da textura e do viço;
-
Uniformidade do tom e luminosidade natural;
-
Efeito regenerador e revitalizante progressivo.
Cuidados essenciais pós-peeling
Após o peeling, o foco deve ser recuperar a integridade da barreira cutânea, manter a hidratação e proteger a pele de qualquer fator que possa comprometer a regeneração. Entre os cuidados fundamentais estão:
- Evitar exposição solar direta e usar fotoprotetor adequado, reaplicando sempre que necessário;
- Suspender temporariamente o uso de ácidos, retinoides e esfoliantes físicos até que a pele esteja completamente equilibrada;
- Manter hidratação constante, com produtos reparadores que ajudem na retenção de água e na recuperação lipídica;
- Evitar manipulação da pele, como coçar ou puxar as “pelinhas”, o que pode causar irritações e pigmentação indesejada.
Durante essa fase, produtos como pomadas multirreparadoras, brumas calmantes e cremes fortalecedores de barreira são fundamentais para acelerar o reparo e restaurar o conforto cutâneo.
Pode usar maquiagem depois do peeling?
Essa é uma dúvida muito comum entre pacientes e um ponto de atenção para o profissional da estética.
Durante a fase de descamação, a pele está mais permeável e sensível, o que aumenta o risco de pigmentos presentes em maquiagens e protetores solares com cor penetrarem nas camadas da epiderme, podendo gerar escurecimentos residuais ou irritações.
Por isso, não é indicado o uso de maquiagem enquanto a pele estiver descamando. O ideal é priorizar o uso de produtos calmantes e hidratantes até que a superfície esteja completamente recuperada.
Entretanto, quando a descamação é leve ou já cessou, é possível retomar o uso de maquiagem, desde que sejam produtos não comedogênicos, hipoalergênicos e compatíveis com peles sensibilizadas.
O papel do profissional esteta
Cabe ao profissional orientar e conduzir cada etapa do processo de renovação cutânea com base na observação clínica e na individualidade da pele. A atuação segura e eficaz depende de três pilares fundamentais:
- Avaliação personalizada: identificar o estado da barreira cutânea e escolher o tipo de peeling mais adequado;
- Acompanhamento pós-protocolo: ajustar o home care conforme a resposta da pele;
- Educação do paciente: explicar o processo de descamação e suas variações, evitando expectativas erradas sobre “quanto mais descamar, melhor”;
Quando o esteticista compreende que a pele responde de forma inteligente, e que o peeling é um estímulo controlado e não uma agressão, ele passa a trabalhar com resultados mais consistentes e seguros.
Compartilhe essa matéria
Matérias Relacionadas

Universo da Estética
Microagulhamento: tudo que você precisa saber sobre esse procedimento
Atualizado há 2 anos

Universo da Estética
O que é DMAE?
Atualizado há 7 meses

Universo da Estética
O que é Peeling? Tudo que você precisa saber
Atualizado há 1 ano

Universo da Estética
Estética labial: anatomia dos lábios, procedimentos e ativos
Atualizado há 2 anos
Produtos Relacionados
Comentários
Seja o primeiro a comentar nosso blog.